sábado, 26 de outubro de 2013

EXPEDIÇÃO AO MORRO DOS MACACOS


Encontro com os remadores no Clube de Canoagem
Brothers, em Torres, RS

Foto antes da saída para água.
Trapiche da marina de onde saíram os caiaques.

Primeira parada em uma prainha do rio Mampituba 

Numa das curvas do rio uma bela prainha serviu para uma pausa e podermos esticar as pernas...a Filhinha, as patas.
Filhinha conhecendo as areias.






Entrando na laguna do Sombrio,SC

Com a câmera de lado, voltamos à remada navegando pelo rio Mampituba e entramos no canal que liga a laguna do Sombrio. Nesse trecho encontramos e cruzamos com lanchas de motores potentes,  que mexeram muito a água do estreito canal e nos deixaram a balançar nas ondas, atitudes que considero um desrespeito a quem passeia de caiaque. Um deles, lancha de alumínio, nos ultrapassou sem ao menos diminuir a velocidade: total falta de bom senso.

Mas, contudo isso adentramos na laguna de onde avistamos o morro dos Macacos que chega até a água.






Chegando no Morro dos Macacos

A área onde se encontra o morro dos Macacos é um parque de proteção do macaco-prego e local  destinado a visitação para lazer com inúmeras mesas e churrasqueiras em meio às árvores nativas. Mesmo sendo área de preservação é propriedade particular da família do Sr. Pedro da Rosa desde quatro gerações e. ainda se vê no local, ruínas da casa de pedras construída por seu tataravô em 1730.

Quando o Sr. Pedro soube que estávamos acampados no morro, imediatamente veio solicitar para que nos retirássemos do local, pois, o parque é liberado somente para visitação diurna e que é expressamente proíbido acampar ali.

Daquela hora em diante, tínhamos um grande problema, pois, teríamos que desmontar barracas e sair de volta para água com nossos caiaques sob ameaça de a polícia ser chamada para nos tirar do morro dos Macacos.
Tentamos a permissão para ficar mas, havíamos batido de frente com a inflexibilidade do Sr. Pedro. Todos argumentos eram em vão mesmo que só pretendíamos passar a noite que ele reconsiderasse sua ordem, pois,  não podíamos sair que logo ficaria escuro, que devia ter placas alertando para que chega por água sobre as regras do parque e com tal providência isso teria sido evitado.

 Foi uma longa espera no acampamento depois que dois participantes do grupo foram até a sede, onde continuou uma demorada conferência com o Sr. Pedro e, por tanta insistência, eles obtivessem sua permissão para pernoitarmos, desde que, desocupássemos a reserva até as 09h da manhã seguinte.

Falha nossa em desconhecermos as regras de visitação ao parque, mas, nada disso teria acontecido se tivéssemos vindo por terra porque no caminho tem placas com os horários.  Essas mesmas placas deveriam ser avistadas por quem chegar por água .

Mas, enfim, contornada a situação inusitada do nosso acampamento ficou tudo bem com o Sr Pedro e, no dia seguinte, quando ele foi conferir o combinado, às 0845min, já estávamos todos prontos para sair na água.

São várias mesas e bancos com várias churrasqueiras espalhadas por todos os cantos da mata e na beira da água como essa que acabamos ocupando.

























Retornando do morro dos Macacos


Eu e a Filhinha já na água aguardando os últimos remadores a deixar o Morro.




Filhinha acompanhando a movimentação dos caiaques antes de iniciar o retorno.



A Filhinha muito feliz quando a Tiane aproximou-se com seu caiaque ao lado do nosso.






De volta ao canal onde quero-queros nos observavam.
























Pesqueiros onde se pescam tainhas com massinha em anzóis  garateia ao longo do canal e no rio Mampituba.











A garça e um mosquito.
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Desde março de 2012 não remava com o grupo e foi com grande alegria que revi velhos parceiros, que remei com novos, e, pena que nem todos que eu queria rever puderam estar nessa remada.

Portanto, agradeço aos Brothers pela oportunidade (mais uma) de remar pelos lados de Torres e desta vez eu fui mesmo, ao Fernando Greis que foi comigo, ao assador, a quem me acompanhou lá no fim da fila, ao Sr Pedro da Rosa que facilitou nossa permanência no parque, a Filhinha, minha inesquecível e fiel amiga e a todos que deram atenção a ela. Aliás, agora ela soube onde eu ia com todas aquelas tralhas e a deixava esperando no portão de casa muito tristonha e até sem comer. Se antes ela fazia uma festa quando eu voltava, agora faremos um festa em cada remada que nós formos.


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