quarta-feira, 10 de novembro de 2010

EXPEDIÇÃO SANGA FUNDA



Os amigos Márcio e Otávio do Osório Grupo de Canoagem nos convidaram para uma remada pelas lagoas com saída da lagoa do Peixoto, com dois dias de remada, passando pelas lagoas da Pinguela , das Malvas e a dos Quadros,  finalizando com uma incursão no arroio Sanga Funda. 

Primeiro dia de remada

Márcio com seus últimos preparativos no duplo.
Vistas para o morro das antenas em Osório e o velho trapiche.





Canal do Peixoto, ligação entre as lagoas do Peixoto e da Pinguela.





Entrando na lagoa da Pinguela e o morro Alto ao fundo.








Parada no pontal de areia da lagoa da Pinguela.

Márcio e Otávio chegando no duplão.

Otávio e sua filmadora BB.

Caiaques e o morro Alto.

Gado magro...

Crânio de capivara.



Leonardo analisando o achado.

Atravessamos deixando o morro à esquerda.


Seguindo pela costa oposta, chegamos a esse canal de irrigação e resolvemos fazer o almoço.

Duas amiguinhas bem receptivas que nos acompanharam durante o tempo de parada.

Ali próximo, restos de uma carcaça de equino.

Saída para a lagoa com vento e ondas mais forte após o almoço.

Leonardo mais afastado, em meio as ondas.

Entrando na lagoa das Malvas.

Márcio e Otávio viraram para a direita. Leonardo e Tiane viraram para a esquerda. Eu  vinha mais atrás resolvi navegar   em rumo intermediário.

Mas, deu certo e chegamos nos bancos de areias próximo da entrada do canal que liga a lagoa das Malvas a dos Quadros.



Márcio e Otávio fizeram um parada na entrada do canal.

Continuei remando e aproveitava que estava sendo levado pelas ondas e pelo vento  bem na direção do canal.




Tiane seguindo pelo canal.


Prainhas em alguns pontos do canal.


Outros pontos do canal o barranco desmoronando.

Ameaça de temporal com nuvens carregadas.

Logo as nuvens estariam sobre nós.

As arvorezinhas que  trocavam de lugares...


...conforme eu contornava a curva do canal.

Parada na marina.

Segui em frente.




Onde terminam os juncos, começa lagoa dos Quadros.

Virando à esquerda, na lagoa dos Quadros, fui acompanhando a costa  até encontrar essa praia com areias claras onde fiz uma parada para esperar os outros caiaques.

Detalhes da areia.


Leonardo e Tiane chegando.

Continuamos pela costa da lagoa e chegamos a uma cerca de arame farpado entrando longe dentro da água. É um perigo para navegação, embora sinalizada com garrafas pet pois, são transparentes.



Magnificas imagens: nove patinhos em fileira...

...quando nos aproximamos, o alerta foi dado e os patinhos debandaram em disparada - salve-se quem puder.

Finalmente chegando nas figueiras que era o local marcado para o acampamento.

Barracas montadas, lenha recolhida para um fogo de chão e todos apostos para fotos do pôr do sol.














Hu-hu, hu-hu!
Assim encerramos o dia de remada e voltamos nossas atenções para a janta no que, Otávio e Márcio, se envolviam com  espetos para o churrasco e batatas-doces assadas na brasa. Leonardo aquecia pão com tempero árabe preparado pela Tiane ainda em casa. 

Algum tempo depois, o pior estava estava para  acontecer:  percebemos o gado chegando para passar a noite embaixo das figueiras onde estávamos acampados. Não era à toa que o lugar era cheio de bostas de vaca. Ali era o pernoite de uma manada. Nós iluminávamos com lanternas na direção do gado e víamos muitos pares de olhos brilhando no escuro na direção do acampamento. Eu tinha montado a minha barraca mais próximo de uma das figueiras enquanto que os outros haviam ficado mais próximos da margem. Resolvi mudar para lá também. Essa cenas foram fotografadas e vou deixar que vejam nos outros blogs essas fotos.

Depois da mudança de endereço, me recolhi aos pedaços para a barraca. Foi como levar uma anestesia que eu apaguei. Mais tarde acordei e escutava vozes. Parecia gente chegando de longe. Resolvi sair da barraca e descobri que as vozes eram o Márcio e o Otávio conversando baixinho. Quando quis saber o que houve me disseram que cuidavam do gado enquanto terminavam de tomar todas cervejas que ainda estavam "geladinhas" porque o gelo tinha acabado e elas estaria quentes no outro dia. Será?

Voltei para o segundo sono e, já quase de manhã, acordei novamente e resolvi sair da barraca. Assim que me coloquei de pé, depois de sair da barraca engatinhando, porque a barraca é muito pequena, saltou sobre mim um animal. Não vi nem de onde veio mas, logo percebi que não era um agressão: era uma cachorrinha bem serelepe brincando de saltar em mim. Ela saltava tanto que foi por cima da barraca onde Márcio e Otávio estavam.  O susto que levaram foi tão grande que quase saíram correndo com barraca e tudo, pensando que fosse  o gado invadindo o acampamento. Isso tinha que ter sido filmado.



Distância percorrida (estimada) 29,4km

***







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