segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EXPEDIÇÃO SANGA FUNDA II

 Segundo dia de remada
Antes de clarear o dia, a manada desceu de um piquete distante do acampamento e veio em nossa direção. A cachorrinha e mais dois cães maiores protegeram o acampamento. Quando algumas rezes se aproximavam eles as rodeavam ameaçando morder e conseguiam afastá-las para longe.
Aproveitamos o raiar do sol sobre Capão da Canoa para algumas fotos e fomos preparar o café da manhã. Logo depois, começava o recolhimento de tudo. 
Deixamos o lugar como encontramos.

Os caiaques fechando as barracas e, pelo outro lado, uma árvore caída.

O ciaqueveio já de proa para a água.



Vista da água de onde estava o acampamento.



Navegando pela costa, na direção dio rio Maquiné, a água estava verde com efeito de musgos.



Me afastei um pouco da costa enquanto Leonardo e Tiane seguiam bem no costado. Meu rumo era direto no morro Maquiné.

Quanto mais próximo do morro mais forte estava o verde da água. Com vistas para ré, podia ver o caminho aberto pelo casco.


Taquaras aparentes.


Árvore inteira que desceu do rio Maquiné


A mancha de musgo vai descendo e se divide na folha do junco.

Bela vista para a lagoa.

Agora subindo pela costa na direção mais ao Norte e o efeito da água esverdeada.



Meninos pescando, mas, reclamando que não haviam pescado nenhum peixe devido ao estado da água.






Toda aque costa da lagoa tem pedras que dificultam desembarcar mas, não se pode negar que o lugar é muito bonito e a vista para a lagoa dos Quadros é um cartão postal. Pena o excesso de musgo na água.


Leonardo fotografando o morro da Pedra Branca.


O verde fica até nas pedras.




A ilha do Sr. Benjamim.

Portinho na costa da ilha mas, pura pedra.

Contornando a ilha.



Leonardo veio pela pequena bahia na ponta da ilha e saiu entre as pedras.

Chegando ao trapiche do Sr. Benjamim.

Pedimos permissão para descer e fazer um lanche na ilha. O Sr. Benjamim ficou meio confuso com nossa chegada em nossos caiaques e preocupado que enfrentávamos ondas e ventos pela lagoa. Quis saber de onde vínhamos, para onde iríamos e quanto custavam nossos caiaques.

Vistas do porto do Sr. Benjamim.

Depois do lanche, partimos na direção da Sanga Funda.




Entrando na foz do arroio Sanga Funda.

Um lambari saltou dentro do meu caiaque, atrás do assento. Otavio o localizou e o devolveu para a água.







O sol estava muito quente e aquela turma se protegia sob a árvore.





Ponte da BR101 sobre o arroio Sanga Funda.

Muitos cantinhos de belas imagens.





Uma paradinha para aliviar o calor do sol.

Quanto mais acima no arroio, mais estreita a passagem. Aqui, restos de uma árvores submersos.

Passagem estreita.



Aqui a pedras quase fechavam a passagem. Como teríamos que voltar, fiquei aguardando os outros caiaques que foram em frente. Logo alguém gritou para eu seguir adiante...

...e logo que passei as pedras, estavam eles, parados  para fazer um lanche.

Afinal, era o fim do caminho das águas.

No retorno do arroio.

Logo depois de passarmos sob a ponte, tiramos os barcos da água e fomos para margem d rodovia esperar o resgate.





Essa remada podemos dizer que foi uma expedição, pois, teve um ponto de partida e um deslocamento para outro local, sendo que haviam objetivos a serem cumpridos, dentre os quais, a incursão no arroio Sanga Funda para fotografar suas paisagens.

Além de trazer fotos de tudo que achamos interessantes e fora do nosso cotidiano, o planejamento da remada e a confraternização  em um acampamento selvagem.

Remadores: 

Márcio e Otávio - caiaque Explorer doble
Leonardo Esch - caiaque Franky
Tiane - caiaque turismo
Germano - caiaque Cabo Horn

Outras fotos/relatos:

Grupo Osório de Canoagem
Se minha bici falasse
Todas as fotos deste blog (caiaqueveio)

***

Agradecimentos:

Aos amigos Márcio e Otávio que idealizaram esse projeto e, a todos, pela parceria nesses dois dias de remada.  Ao amigo  Eleandro que fez regate na margem da estrada BR 101.

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