quarta-feira, 28 de julho de 2010

IPANEMA ATÉ USINA - RETORNO PELA ILHA

Esse foi o caminho percorrido por mim.  Leonardo  passou  contornando toda a margem  desde a ponta do cachimbo. Com uma remada mais lenta cortei caminho e, mesmo assim, atrasei muito a  chegada  na usina do Gasômetro.


A  proposta original   do Leonardo era sairmos de Ipanema  mas,  por uma sugestão  minha, marcamos  na marina pública, às 9h.  Encontramos a marina de portões fechados  por medida judicial.Assim , tivemos que fazer deslocamento e voltar para o plano original.


Saindo nas águas de Ipanema dava para ver a direção do vento pela linha da fumaça saindo das chaminés da fábrica de celulose em Guaíba. Leonardo sempre comenta em voz alta: -"até quando vai continuar essa poluição"

A ponta  do Cachimbo.

Algumas residências nas sombras da árvores.

São muitas pedras naquele ponto e dessa vez o  nível estava acima do normal encobrindo a maioria delas. Segundo encontrei  no Popa.com.br,  muitos acidentes ocorreram  ali. Houve o encalhe de uma chata sobre as pedras, como conta:
 -"uma chata que trazia pedras para a ilha dos Jangadeiros (+ - 1970) encalhou  numa manhã de nevoeiro. A maneira de tirar a chata foi jogando parte da carga fora, na proa, assim, ali na volta dela tem um bocado de pedras afiadas. Felizmente estão mais para o fundo. A profundidade ao redor da bandida é de 2,5 m em águas normais".

Em uma das pedras  observa-se restos de alguma sinalização para navegação...

Bem, nós vamos com olho na paisagem e outro na linha da água para não sermos surpreendidos. Afinal, nosso casco é fino...

Leonardo  acompanhando a geografia da margem,  próximo das pedras.

Os biguás não aceitam aproximação...

...e vão saindo,  batendo as pontas das asas na água .

Assim, foram saindo e a cada um que tentei fazer o foco, perdia o tempo de efetuar o disparo. Depois de três tentativas acabei desistindo .


Próxima parada: Ilha do clube Jangadeiros.





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